Vivemos a realidade dos dias e das noites, dos calendários, das estações do ano, das fases da Lua, das marés, dos tempos de plantio e de colheita: reconhecemos a influência de corpos celestes como o Sol ou a Lua em cada um de tais fenômenos.
Consideramos a influência de um dia chuvoso ou ensolarado em nosso estado de ânimo, bem como de um por do sol ou de uma noite de luar sobre nossos humores.
Utilizamos com naturalidade palavras como “consideração” ou “desastre”, cujas etimologias revelam a presença dos astros na constituição do léxico. Admitimos a eficiência do pensamento analógico na associação do Sol ao corpo, ao coração, e da Lua à alma, à fecundidade.
Aceitamos a denominação de “solar” a uma personalidade mais extrovertida, assertiva, voltada para o mundo exterior, e de “lunar” a outra mais introvertida, tímida, voltada para o mundo interior.
Daí a acreditar que os astros exercem algum tipo de influência em nosso dia a dia, vai uma distância enorme: não se pode crer em bruxarias.

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