As Tecnologias e a Economia impregnam nossas vidas de modo intenso nas últimas décadas. Da separação nítida entre os universos da Educação e do Trabalho, marca da cultura grega, passamos a uma integração quase absoluta entre tais domínios: o conhecimento transformou-se no principal fator de produção.
Em conseqüência, muitos pretendem redesenhar o papel do Professor.  Em meio a fogos de artifício espetaculares, que elidem as distinções entre meios e fins, alguns invariantes em tal papel precisam ser destacados.
Em qualquer circunstância, o Professor é e será sempre:
– um mediador de conflitos de interesse, na busca da aproximação entre os alunos e a escola;
– um tecelão de significações, articulando a diversidade dos conteúdos escolares com múltiplos e relevantes contextos;
– um cartógrafo de relevâncias, ponderando os conteúdos disponíveis e inspirando mapas para orientar caminhos;
– e um construtor de narrativas fabulosas, reveladoras dos tesouros a serem perseguidos em projetos pessoais.

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