A integridade pessoal é um valor fundamental para todos, imprescindível na ação docente. Três elementos a constituem.
Uma pessoa íntegra tem um quadro de valores, um discernimento entre o certo e o errado nas situações vivenciais ordinárias. Todos temos dúvidas sobre vários temas – aborto, eutanásia etc. Mas não existe integridade se só temos dúvidas, se não nos restam quaisquer balizas éticas.
Mas não basta ter um quadro de valores: a integridade pressupõe uma absoluta sintonia entre o discurso e a ação. O descolamento entre o que se professa e o que se faz é sintoma decisivo de falta de integridade, e nos transforma em fabricantes de cínicos.
Além disso, a integridade significa integração com os outros, ou uma abertura em nosso quadro de valores, para viabilizar o diálogo com aqueles que discordam de nós. Não existe integridade em quem se contenta em ter valores bem definidos e viver de acordo com eles, mas se desinteressa pelos outros. Uma pessoa íntegra sente em si as dores do mundo.

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