Uma perspectiva da dinâmica dos processos cognitivos é a de que o Sujeito é o que se sujeita, que se submete, uma trilha explorada por Foucault; já o Objeto seria como um obstáculo que se coloca diante de nós, que obsta nossa visão, limitando a livre contemplação da realidade infinita. Outra perspectiva seria a dos gramáticos, em que o sujeito é quem realiza a ação, quem age sobre a realidade objetivada.  

Já a concepção do conhecimento, ela se daria, segundo autores como Bacon, a partir da percepção sensorial dos objetos do mundo empírico pelos sujeitos; por outro lado, segundo a razão iluminista, o conhecimento resultaria de uma ação do sujeito sobre o objeto. Há, porém, autores, como Polanyi que recusam a ideia de uma objetificação do conhecimento, que seria pessoal, subjetivo, estando sempre nos sujeitos.

Uma síntese interessante é pensar que o sujeito é o que se sujeita, sim, mas à existência do outro, é o que submete a viver juntamente com os demais, sem transformá-los em objetos.

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