Em meio a tantos estímulos à vacinação, não há como não ecoar a importância de tal ação, apesar de a etimologia não ajudar… Pois é, “vacina” deriva de vaccinum, em latim, que quer dizer vaca. Como se sabe, ao final do século XVII, a varíola era uma doença terrível, de caráter pandêmico, que espalhava feridas pelo corpo. Foi o médico e cientista inglês Edward Jenner que observou: os camponeses que ordenhavam as vacas não eram infectados pelo vírus da varíola. Daí a usar o pus das feridas das vacas para imunizar pacientes humanos foi apenas um passo e Jenner é hoje considerado o pai da ideia de vacinação.

Já a palavra “estímulo” deriva de sti, que era um objeto pontiagudo, e mulus, que se refere às mulas, com sua proverbial resistência à obediência. Para vencer tal resistência, uma cutucada por baixo com um objeto “estiloso” costuma produzir efeitos…

Como já foi dito, não se trata de uma etimologia motivadora, convém até esquecê-la. Mas ecoemos: viva a vaca, viva a mula, viva a vacina!

*****24/4/2021

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