Deu na mídia: a Fundação Bill e Melinda Gates anunciou a criação de uma privada tecnologicamente avançada, tendo em vista uma solução para o problema da carência do saneamento básico no mundo. Curiosamente, apesar de não recorrerem ao efeito de um sifão e de dispensarem completamente o uso da água, as novas privadas mantêm a forma usual. O processo de utilização, no entanto, é outro, transformando-se o excremento em material seco que pode ser usado como fertilizante. Inicialmente, o preço de cada unidade é muito alto, não se vislumbrando de imediato uma disseminação de seu uso. No entanto, como acontece em situações similares, o custo marginal tende a diminuir e os problemas crônicos do saneamento básico que atingem numerosos e populosos países, inclusive o Brasil, podem ser abordados em outra perspectiva. Depois de ter inovado no desenvolvimento de produtos relacionados com a inteligência humana, Gates agora abre os portões para o que está sendo chamado de “inteligência” das privadas.

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