Mobilização do conhecimento a serviço da inteligência: eis o espaço da competência. Ela decorre da capacidade de equilíbrio que se demonstra na confluência de três eixos: eu/outro, análise/síntese econcreto/abstrato.
Uma pessoa competente expressa-se bem em diferentes linguagens, mas está aberta para ouvir e compreender o outro. Equilibrar a expressão de si e a compreensão do outro é um desafio permanente. Parafraseando o poeta, é impossível ser competente sozinho.
Uma pessoa competente analisa as situações que se apresentam sob diferentes perspectivas, argumentando com paciência e consistência. Mas não tergiversa, nem entra em desvios: sintetizar, fechar a questão, tirar conclusões é outro desafio.
Uma pessoa competente relaciona os conhecimentos disponíveis a múltiplos contextos da realidade concreta, mas é capaz de extrapolar todos os fatos, e imaginar o que ainda não existe concretamente. Equilibrar-se no fio de navalha entre a realidade e a ficção é marca registrada da competência.

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