Não se trata aqui do desprestígio de vacinas. Cuidaremos do fato, no mínimo curioso, de que duas das vacinas que mais rapidamente se apresentaram no combate ao coronavírus sejam baseadas em fakes.

As vacinas surgiram no século XVIII. A lógica é simples: para combater um vírus, por exemplo, injeta-se no paciente o vírus enfraquecido, ou parte dele, fazendo com que o corpo aprenda com tais inimigos atenuados a produzir anticorpos capazes de combater o verdadeiro inimigo.

As duas vacinas supra referidas baseiam-se em outra lógica. Chamadas de gênicas, elas recorrem ao RNA mensageiro, uma espécie de motoboy de materiais genéticos, que transporta um ínfimo pedaço do vírus, “encaixado” no RNA, até o paciente. Tal porção do vírus faz com que o paciente imagine um invasor onde existe apenas um simulacro, uma ingênua cereja, em vez do bolo, uma amostra fake do vírus.Como diria Cícero, orador romano, que proferiu célebres discursos contra a corrupção: O tempora, o mores! (Oh tempos, oh costumes!)

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