Enquanto estamos na escola, nossos professores nos são indicados, juntamente com os conteúdos a serem estudadas. Aproximamo-nos mais de uns, menos de outros, mas o espaço de escolhas pessoais e de opções disciplinares é pequeno: o roteiro do filme já vem pronto. Saímos da escola e continuamos a estudar, a regra é aprender sempre, o aperfeiçoamento contínuo é uma exigência da vida. Mas, depois da escola, estudar o quê? Agora, caberá a nós a eleição do que nos apetece conhecer, do que nos interessa, e, sobretudo, o reconhecimento de quem tem algo a nos ensinar, pessoal ou profissionalmente, dentre tantos falsos profetas. A capacidade de escolha, tanto dos temas que nos interessam, quanto dos verdadeiros mestres, que têm o que nos ensinar, deve ser desenvolvida enquanto estamos na escola. Mais do que nos fornecer lições padronizadas, a função da escola é nos ensinar a aprender a aprender, bem como nos instruir no discernimento ou no vislumbre de quem, efetivamente, tem algo a nos ensinar.

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