Em livros didáticos clássicos, grandeza era tudo o que podia variar; podiam ser discretas ou contínuas. Números eram representantes de grandezas. Contar e medir eram as ações que davam origem a números.
O desenvolvimento da ciência conduziu a grandezas mais sofisticadas, exigindo mais do que os afáveis números naturais, e surgiram as frações, os negativos, os irracionais, os reais, os complexos,…
Concomitantemente, outras ferramentas matemáticas foram desenvolvidas para a representação das grandezas: pares ordenados, vetores, matrizes,…
Uma bifurcação importante na relação números/grandezas ocorre com a distinção entre grandezas escalares, bem representadas por números reais, e vetoriais, que exigem referência a uma direção e um sentido.
Durante algum tempo, a distinção entre números e vetores pareceu suficiente para o matemático, mas tal impressão não durou muito. Desafios cada vez maiores conduziram a novas generalizações/bifurcações. A vida e a Matemática podem ser surpreendentes.

25/11/2012

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